quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Como ser sereno coração


Fruto da minha vida eu sou,
Conflito...
Paz, serenidade,?
Alegria, felicidade?
Mudar é quase uma insanidade.

Como ser impassível diante da adversidade?
Como ser capaz de não reagir impensadamente?
Quando o meio que me envolve age...
Quando as pessoas que aqui estão
Acendem fagulhas em meu coração
Como?

Eu sou! E é assim que se resolve.
Tu és! És a segunda parte desta equação.
Eu sou. Tu és. Assim mesmo.(ponto!)
Como saber onde acaba eu e começa você?

Impassível ser...
Quando a natureza do meio
Ou a natureza que é você
Se revoltar em fúria e vendaval...
Aí então tenho que ser Eu.(ponto!)
Aí então tenho que não ser você.

Tenho que pensar antes de sentir
Tenho que sentir antes de agir
Assim mesmo nessa ordem
Será assim para conseguir!

Conseguir te ouvir por baixo da tempestade
Manter-me à tona das águas encapeladas desse mar
Conseguir sorrir para quem me agride com fúria no olhar
E palavras encrespadas, cenho franzido, mãos cerradas

Só assim, poderei acalmar tua fúria!
Só assim para te responder calmamente
Seja qual for tua dúvida premente!!!
Acalmar-te com a paz de minha vida.

E rir! Rir, porquê a fúria
Tirada a parte em que surge
É fútil, cômica e inútil...

Tirando o momento da ação
É nossa decisão, não ter reação!
Conquanto a lei natural diga:
Que toda ação tem sua reação
Fazemos a nossa vida
De acordo com nossa razão

Que não seja aquela aprendida
Mas por amor e razão escolhida
Nossa própria reação!

Assim como nossas ações
Por pior que tenhamos escolhido
Tem que ser, são e terão sido
Por nós!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Tânia (A que atira fogo!!!)

Tânia fogo e tempestade

Tempo de paz e prosperidade

Balança que oscila meu coração

Me segura e arroja-me co’a sua mão.


Tânia amor quente e envolvente

Tempestade sentida a gente

Me envolve nessa tua rotina

Que qual vaga no oceano

Nada tem de pequenina


Tua existência é bela

É firme, é excitante...

Não é frágil, mas feminina

Amor da minha vida

Mão que casa co’a minha mão.


Que nosso caminho juntos

Seja assim tão gostoso

Quanto as viagens que fazemos

Nos oceanos desta vida

Nestes mares revoltosos


Tudo em você é assim

Um bem-bom só pra mim

Nada de monotonia, meu amor

Pra ter gosto, minha vida

Precisa do teu sabor!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Raio de Luz

Raio de luz que ilumina com sua força o negrume da imensidão...
Raio de luz que ziguezaguendo pelo ar, divide em dois o céu infinito.
Separando a realidade da noite e refletindo em cumulus-nimbos,

Raio de luz que liga o céu e a terra e não poderia ser mais bonito...
Raio de luz cintilante que enche o ar de eletricidade vibrante...
E vida, e tempo, e realidade marcante.

Ribombando silenciosamente nos confins do meu coração
Qual trovão! E em dignidade ascendendo a discussão.
Raio de luz... Tão vivo, tão cheio de sentido e certeza...
Quão difícil apreender seu conceito e sua beleza!

A noite de prata e de chumbo precisa ser dividida
E nessa divisão entre uma coisa e outra, definida!
E você faz isso tão bem que o futuro a ti pertence
Quem poderá enfrentar-lhe ou negar-lhe o seu bem?

Te chamo de raio de luz, pois este é meu direito
Sinto ardendo a vontade de vê-la feliz no meu peito
Mesmo que você não acredite no valor desse sentimento
Dizem que pai não tem escolha, lamento...

Lamento mas discordo, te conheço!
Como a muito poucos, eu conheço...
Sei do teu valor, da tua força, da tua certeza...
Sei que ao decidir o caminho, nada te poderá segurar
Só restará aos que olham te aplaudir ou se curvar

Juventude, certeza, combatividade e beleza...
Viva sua vida como só você viveria.
Eu estarei assistindo, torcendo, vibrando
E com certeza aplaudindo!!!